Clodovil Hernadez
(17 de junho de 1937/19 de março de 2009)
Clô,para os mais íntimos,ele respirava polêmica!Apresentador,deputado federal(quase 500.000 votos,o terceiro mais votado no país),Clodovil sempre espantava a todos.Quando pensávamos que ele sumiu da mídia,lá vinha ele,e,como sempre,com que língua afiada!Mas sua língua nada deve ao seu talento afiadíssimo!Esqueçamos as polêmicas.Ele era genial.
Começou a carreira ainda jovem,aos 16 anos.Estudava em um colégio normal,em sampa.Um colega sacou seu talento e aconselhou:"por que você não desenha vestidos e vende?"Dito e feito,foi à capital e vendeu 6 modelitos.Dali,decolou.Mas,ainda adolescente,com a mais tenra idade,Clodovil dava palpites nas roupas das tias,primas e nas da mãe.Talento e vocação do berço mesmo,sua mãe e seu pai adotaram a criança recém-nascida.Ele nunca soube quem eram seus pais biológicos.Será que foi de um deles que herdou a vocação?Nunca saberemos,nem ele,pois declarou:"nunca conheci meus pais biológicos.!"
Abriu mais tarde um ateliê em São Paulo e conquistou mulheres da alta sociedade e do meio artístico.Suas criações,sem dúvida,eram belíssimas,requintadas,exuberantes.Não adepto da moda non sense,procurava vestir a mulher com exuberância sem o exagero.Seus vestidos de noiva eram conhecidíssimos por todas as dondocas.Não é para menos.
Nunca abandonou seu requinte,muito menos o bom gosto,quando o assunto era SE vestir e vestir uma mulher.Polêmicas à parte,Clô se imortalizou no cenário das passarelas,em suas clientes exclusivas.A agulha de ouro,prêmio máximo da década de sessenta aos melhores costureiros brasileiros,
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