O primeiro registro da palavra brechó, em nossa literatura, foi
feito pelo escritor Machado de Assis. A origem da palavra veio de um comerciante,
um mascate carioca CHAMADO BELCHIOR, que comprava, revendia roupas, sapatos e
outros objetos usados. Com o tempo, a palavra migrou para Brechó(português do
Brasil) e Adelo(português europeu).
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Rua Uruguaiana - 1907 (Augusto Malta) |
Na década de 80, na praça XV, no Rio de Janeiro, muitos
apresentavam em barracas a céu aberto suas mercadorias, verdadeiras obras de arte.
Era o brechó da praça XV, afamado por suas variadas opções. Desde antiguidades raríssimas,
como o serviço de jantar do imperador Napoleão Bonaparte, até roupas, tapetes e
artesanatos vindos da Índia. Com a modernização da PRAÇAXV, infelizmente, a
tradição acabou.
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Feira de Antiguidades da Praça XV (sem data) |
Na Europa, principalmente na França e na Inglaterra, os brechós
constituem uma tradição à parte. Muitos compram nos brechós, não somente pelos
preços admiráveis, como também pelas raridades encontradas em sótãos e porões. Roupas
de estilistas famosos são achadas com regularidade. Basta GARIMPAR, este é o
verdadeiro espírito de um brechó.
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Brechó de Londres (Inglaterra) |
Nos EUA, em Massachussets,
um dos 50 estados norte-americanos, localizado na região denominada Nova Inglaterra,
os brechós surgem como pontos turísticos.
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